segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Da série Copiar e Colar: Cinemark exibe a ópera ‘La Bohème’, de Giacomo Puccini

A ópera será exibida dia 29 de janeiro no Cinemark Jardins
(Foto: Divulgação)
Em Aracaju, o complexo do Shopping Jardins recebe o espetáculo ‘La Bohème’ direto do The Royal Opera House, de Londres. A Rede Cinemark traz com exclusividade para as salas de cinema do Brasil a Royal Opera House, de Londres. A ópera La Bohème, de Giacomo Puccini, será exibida a partir de 29 de janeiro no complexo do shopping jardins, em Aracaju. A exibição acontece nos dias 29 de janeiro às 19h; 2 de fevereiro às 11h; e 3 de fevereiro, às 16h.
Composta pelo italiano Giacomo Puccini (1858-1924), La Bohème conta a trágica história de amor entre a florista Mimi, interpretada pela soprano Maija Kovalevska, e o poeta Rodolfo, papel do tenor Dmytro Popov. A montagem do ROH tem concepção cênica assinada por John Copley e está repleta de detalhes de época, apresentando ao público um retrato fiel da vida em Paris nos anos de 1830, quando se passa a história. Dividida em quatro atos, a ópera tem direção musical do maestro Mark Elder.
Os ingressos podem ser adquiridos no site da Rede Cinemark ou na bilheteria do complexo. Os valores são de R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia).
 Fonte: www.infonet.com.br 

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Orquestra sem maestro é atração na noite desta sexta-feira (25)

A noite desta sexta-feira (25) é de desafio no Femusc – 8º Festival de Música de Santa Catarina. A série Grandes Concertos, às 20h30min, oferece ao público a obra “As hébridas” de Felix Mendelssohn, com a Orquestra sem Maestro liderada pelo violinista italiano Simon Bernardini. A noite encerra com a Orquestra Sinfônica do Femusc sob a regência da inglesa Catherine Larsen-Maguire. 

Para o diretor artístico Alex Klein esta será mais uma noite em que o público pode esperar fortes emoções. “A Orquestra sem Maestro exige muito dos músicos no concerto. Num primeiro momento a ausência do regente assusta os músicos, mas ao mesmo tempo lhes impõe o desafio de mostrarem sua capacidade. Uma sociedade precisa ter pessoas que não dependem sempre de uma lideranças, de alguém que lhes comande, mas que sejam capazes de avançar por seus próprios méritos”, conceitua Klein.
 
Na segunda parte do programa o desafio continua com a peça de Gustav Mahler “Sinfonia n. 5 em dó sustenido menor”, que vai reunir no palco do Grande Teatro do Centro Cultural da SCAR a Orquestra Sinfônica e a regência de Catherine Larsen-Maguire, que vem pela primeira vez ao Festival.


“Este é outro momento em que exigimos muito dos alunos, é uma obra muito difícil e que requer muito esforço. O público às vezes não tem idéia do que representa este esforço que estes jovens fazem para buscar a perfeição, como nos pedir ensaios e mais ensaios mesmo que a rotina já tenha sido encerrada”, explica o diretor artístico. Como tem sido regra desde a abertura do Festival, o Grande Teatro deve receber lotação máxima. 

Fonte: www.femusc.com.br

Mas porque não falei sobre festivais antes?

Definitivamente é algo que todo acadêmico independente da área de estudo e atuação deveria se oportunizar uma vez na vida. Ir a um encontro de estudantes de seus cursos, e nesse caso, o da música, visitar integralmente um festival de música. Geralmente acontecem no Brasil nos períodos de férias, já que assim fica mais cômodo reunir uma gama de músicos estudantes e profissionais da área musical.

E tão importante quanto a apreciação dos espaços musicais, esses festivais servem como porta de entrada para uma boa socialização de conhecimentos e culturas diversas. Conhecer gente nova, novos idiomas, novas peças musicais, tecnicas ofertadas nos inúmeros Master Classes e oficinas práticas seja em instrumentação, regência ou mesmo metodólogias e aspectos de gerência dos mecanismos de cultura institucional. É um mundo, há uma diversidade de opções para o deslumbramento artístico e os encontros casuais com gente potencialmente dentro do mesmo espirito que o seu. 

Tudo é festa e desde a semana passada deu-se início a mais uma edição do FEMUSC ( Em Jaraguá do Sul- SC). O que me leva a escrever tão tardiamente? Justamente o fato que essa noite vais er executada a 5ª Sinfonia do Gustav Mahler. E ela é tão expressiva, tão dolorosa, tão sutil na bruteza com que se entrelaçam as cordas naquele adagietto que mesmo não estando lá eu desejei ouví-la mais uma vez. Ouví-la ser tocada com a vontade de um bando de músicos de formas tão diversas reunidos por uma única e nobre causa. Viver a música irestrita durante esses dias. 

Ainda há tempo de se deleitar, todo ano novas inscrições, novas perspectivas e não importa o seu nivel técnico. Há espaços que contemplam a todos, desde os iniciantes aos já profissionais. Basta se lançar e aproveitar não só o festival institucional, sobre tudo rodopiar pela cidade, conhecer lugares e pessoas. Sobre tudo as pessoas.