sábado, 8 de abril de 2017

Um dia li do Vinícius que de repente do riso fez-se o pranto, silencioso e branco como a bruma...

Há dias em que a saudade é como clarão de lua. Te sentas frente ao mar e o vento te sopra forte o burburinho ruidoso do quebrar das ondas. É um aceno, um beijo talvez. Um alento de dizer que a brevidade da vida é um átomo, tal qual a fina areia escorrendo entre os dedos quando resvalas em instinto a débil ideia de possuir um punhado de amplitude. O horizonte não tem sentido algum senão deixar-se observar e ser teu. Dá-te as mãos e é como um sopro amigo a dizer-te o caminho de resinificar tudo em memória.