terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

TheatrO Municipal de SP terá 48 récitas de ópera em 2013

IRINEU FRANCO PERPETUO  
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Theatro Municipal de São Paulo terá 48 récitas de ópera em 2013, com venda de assinaturas, e seu diretor artístico, o maestro John Neschling, afirma que irá dobrar o número até 2016.
Em almoço com a imprensa, anteontem, no Municipal, Neschling antecipou a programação da casa para este ano e explicou seus planos de restruturação administrativa da instituição, ao lado do novo diretor administrativo do teatro, José Luiz Herencia.

Haverá dez concertos da Orquestra Experimental de Repertório e 14 da Orquestra Sinfônica Municipal, trazendo convidados como os regentes Rinaldo Alessandrini e Aleksandr Vedérnikov, o pianista Pascal Rogé e a soprano Fiorenza Cedolins.
O Balé da Cidade deve fazer três produções, em abril, julho (celebrando o centenário de "A Sagração da Primavera", de Stravinsky) e setembro, enquanto o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo executa a integral de Beethoven na Praça das Artes.

A primeira ópera do ano é "Ça Ira", de Roger Waters, em maio, seguida por "The Rake's Progress", de Stravinsky, no mês seguinte, com regência de Jamil Maluf.
Em agosto, Neschling rege "Aida", de Verdi, em produção do cineasta turco Ferzan Ozpetek, estreada em Florença, em 2011.
Em outubro, Victor Hugo Toro, assistente musical de Neschling, rege um programa duplo com "Cavalleria Rusticana", de Mascagni, e "Jupyra", de Franscisco Braga, com Eliane Coelho no papel-título.
No mês seguinte, o primeiro "Anel" wagneriano de São Paulo tem continuidade com "O Ouro do Reno". A temporada fecha em dezembro, quando Neschling rege "La Bohème", de Puccini, em produção do Teatro Real de Madri, dirigida por Giancarlo del Monaco.
 
PARA 2014

No ano que vem, o maestro planeja reprisar "Bohème", "Aida", e encenar títulos como "Carmen", de Bizet, "Siegfried", de Wagner, "Ainadamar", de Golijov, e "O Diálogo das Carmelitas", de Poulenc.
Para 2014, está prevista ainda a inauguração do terceiro módulo da Praça das Artes, que integra com o Municipal um complexo cultural no centro da cidade. O novo módulo terá uma sala sinfônica com aproximadamente 900 lugares.
A reportagem visitou a Praça das Artes na tarde de anteontem e se deparou com um cenário de precariedade -nem os elevadores estavam funcionando.
A Folha apurou que, devido a falhas no saneamento, caminhões passaram o último final de semana a retirar dejetos do local. 

Fonte: www.folha.uol.com.br

3 comentários:

  1. Conversei sobre a montagem de espetáculos operísticos com outros músicos tb do Nordeste e falamos exatamente em como normalmente é preciso sair pra vê-los, infelizmente.

    ResponderExcluir
  2. Queria saber quanto custará ingressos individuais, a parte das assinaturas, e suas respectivas meias entradas.

    ResponderExcluir
  3. 1. Társis querido, suas dúvidas são mais que importantes, mais que necessárias. E não me eximindo ao fato investigativo (já que o faço como disciplina) se não coloquei essa informação no corpo do texto é justamente porque a matéria como você pode ter percebido foi extraida tal qual fora escrita no jornal. E acho importante que o blog sirva apenas como mediador do conhecimento, da informação como caminho para busca de outras informações. Se quiser posso te indicar o site da OSESP lá tem todas as informações.

    2. É realmente muito díficil nos ver privados de tantas boas oportunidades de espetáculos desse porte, e não só na música. A dança, o teatro, e tantas outras artes sempre definham até que cheguem aqui. Se chegarem. Ao menos tem sido assim por muito tempo aqui em Sergipe. Mas de toda sorte, e fico feliz que seja assim, agora já temos tido acesso a boas promoções aéreas como falei e ficou menos dolorido ver algumas montagens. Sei que é raso falar isso no sentido de saber que poucos vão ter a possibilidade de sair, mas ainda assim, é uma chama de vida que se acende Thirza.

    ResponderExcluir