segunda-feira, 7 de julho de 2014

Entre o cinema e a música espanhola de Alberto Iglesias reside cores de Almodóvar!

Alberto Iglesias
Foi justo através da análise desse casamento entre o compositor espanhol Alberto Iglesias e do também espanhol e célebre cineasta Pedro Almodóvar que retirei timidamente o primeiro fôlego por escrever algo sobre duas de minhas maiores paixões. O cinema e a música. Era um aficionado pelas narrativas fílmicas espanhola de diretores intrigantes e existencialistas como o Eloy de la Iglesia, Julio Medem e também o Almodóvar de onde justo me apareceu pela primeira vez a intrigante relação entre o cinema e a música do Iglesias. 

Assistir ao filme Todo sobre mi madre foi a derradeira possibilidade sobre buscar conhecer mais desse grandioso talento musical que despontava como expoente das trilhas sonoras num cenário quase sempre dominado por Jhon Williams e Enio Morricone. Da curiosidade ao arrebatamento foi só questão de escutá-lo junto a outros diretores e histórias imortalizadas em grandes filmes como Os amantes do círculo polar do diretor Julio Medem que sobre Alberto em entrevista disse que grande parte da magia de seus filmes se devem às suas trilhas. E parece mesmo unanimidade entre os críticos que as canções do Iglesias são como personagens que ganham uma linguagem independente dentro dos filmes, como sendo a própria linguagem e entendimento.

Sobre esse fascínio que me tomou na primeira metade de 2008 compartilhei um texto bruto e ingenuo no meu velho e esquecido blog soldadinho de chumbo e hoje, seis anos depois decidi revisitá-lo a fim de encontrar aspectos de quando vi o filme do Almodóvar pela primeira vez. De modo que como algumas leituras haviam caducado, reeditei o texto que pode ser lido na íntegra em um espaço que venho colaborando com o site Violino vermelho desde o primeiro semestre deste ano. 

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