Há dias em que a saudade é como clarão de lua. Te sentas frente ao mar e o vento te sopra forte o burburinho ruidoso do quebrar das ondas. É um aceno, um beijo talvez. Um alento de dizer que a brevidade da vida é um átomo, tal qual a fina areia escorrendo entre os dedos quando resvalas em instinto a débil ideia de possuir um punhado de amplitude. O horizonte não tem sentido algum senão deixar-se observar e ser teu. Dá-te as mãos e é como um sopro amigo a dizer-te o caminho de resinificar tudo em memória.
Clair de lune, Debussy... O que dizer... Nada!! É melhor parar, fechar os olhos, e admirar.
ResponderExcluirQue lindo texto! Me senti dentro dele.
ResponderExcluirEsse seu poder dexxtruidor de postar músicas que desmontam de dentro pra fora...
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