sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Mas porque não falei sobre festivais antes?

Definitivamente é algo que todo acadêmico independente da área de estudo e atuação deveria se oportunizar uma vez na vida. Ir a um encontro de estudantes de seus cursos, e nesse caso, o da música, visitar integralmente um festival de música. Geralmente acontecem no Brasil nos períodos de férias, já que assim fica mais cômodo reunir uma gama de músicos estudantes e profissionais da área musical.

E tão importante quanto a apreciação dos espaços musicais, esses festivais servem como porta de entrada para uma boa socialização de conhecimentos e culturas diversas. Conhecer gente nova, novos idiomas, novas peças musicais, tecnicas ofertadas nos inúmeros Master Classes e oficinas práticas seja em instrumentação, regência ou mesmo metodólogias e aspectos de gerência dos mecanismos de cultura institucional. É um mundo, há uma diversidade de opções para o deslumbramento artístico e os encontros casuais com gente potencialmente dentro do mesmo espirito que o seu. 

Tudo é festa e desde a semana passada deu-se início a mais uma edição do FEMUSC ( Em Jaraguá do Sul- SC). O que me leva a escrever tão tardiamente? Justamente o fato que essa noite vais er executada a 5ª Sinfonia do Gustav Mahler. E ela é tão expressiva, tão dolorosa, tão sutil na bruteza com que se entrelaçam as cordas naquele adagietto que mesmo não estando lá eu desejei ouví-la mais uma vez. Ouví-la ser tocada com a vontade de um bando de músicos de formas tão diversas reunidos por uma única e nobre causa. Viver a música irestrita durante esses dias. 

Ainda há tempo de se deleitar, todo ano novas inscrições, novas perspectivas e não importa o seu nivel técnico. Há espaços que contemplam a todos, desde os iniciantes aos já profissionais. Basta se lançar e aproveitar não só o festival institucional, sobre tudo rodopiar pela cidade, conhecer lugares e pessoas. Sobre tudo as pessoas.

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